Levantamento da Agência Senado mostra que o Congresso Nacional poderá debater 14 projetos que retomam o pagamento do auxílio emergencial criado em função da pandemia do novo coronavírus. Os valores do benefício variam de R$ 300 a R$ 600 com prazos diferenciados. Um deles prevê três meses de pagamento e um outro mantém o benefício até a vacinação de 70% da população. A senadora Eliziane Gama, do Cidadania do Maranhão, afirma que a discussão sobre a continuidade do auxílio é urgente. (Eliziane) O auxílio emergencial foi fundamental, sobretudo, para as populações da Região Nordeste brasileira, onde foi muito grande o impacto da pandemia na vida dessas famílias. É premente, é fundamental! A fome tem pressa, e a gente não pode esperar mais um mês. Em alguns Estados brasileiros a situação da pandemia é ainda mais grave do que na primeira onda. (REP) O ministro da Economia, Paulo Gudes, afirmou que um novo auxílio emergencial deve vir acompanhado de reformas na área fiscal. (Guedes) No início você digitalizou 64 milhões de brasileiros. 26 milhões eram famílias já protegidas por programas sociais. Elas retornam agora para o Bolsa Família, que já está orçamentado. Já está no Orçamento, esse retorno ao Bolsa Família de um grupo. O outro grupo que era os invisíveis. Este nós estamos agora focalizando a ajuda. Então, é possível nós termos como orçamentar isso desde que seja dentro de um novo marco fiscal. (Rep) O auxílio emergencial começou a ser distribuído em abril do ano passado. O governo federal enviou ao Congresso Nacional uma proposta no valor de R$ 200 que foi ampliado para R$ 600. O auxílio foi pago a pelo menos 68 milhões de brasileiros.